E se o símbolo da liberdade deixasse de ser a Estátua da Liberdade?
Bilionários da tecnologia nos Estados Unidos parecem dispostos a criar um novo marco monumental — não apenas de pedra ou metal, mas de ego e influência.
O movimento, que mistura arquitetura futurista, branding pessoal e política, vem crescendo silenciosamente. E agora, gigantes do Vale do Silício estão literalmente erguendo símbolos próprios — maiores, mais modernos e, claro, mais “inspiradores” (ou egocêntricos, dependendo do ponto de vista).
De acordo com uma reportagem do InfoMoney, diversos bilionários da tecnologia têm financiado projetos de estátuas colossais, com o objetivo de eternizar ideais de inovação e progresso — e, claro, seus próprios legados.
Essas estruturas, que já começaram a ser erguidas em regiões estratégicas dos EUA, têm ambições bem maiores que as da Estátua da Liberdade, inaugurada em 1886:
- algumas ultrapassam 150 metros de altura,
- outras são planejadas com tecnologia interativa e iluminação baseada em IA,
- e há até propostas de estátuas “vivas”, que mudam de expressão com base em dados climáticos ou sociais.
A justificativa oficial? Celebrar a capacidade humana de evoluir.
A não-oficial? Marcar território na narrativa do futuro.
Para os idealizadores, o gesto é simbólico: enquanto a Estátua da Liberdade representa o passado — o sonho americano e o poder do Estado —, essas novas construções representam o poder das ideias e da tecnologia.
Mas por trás das colunas e do titânio, há um subtexto claro:
a disputa por relevância cultural.
Quando empresas como Tesla, Meta ou OpenAI influenciam tanto a sociedade quanto governos inteiros, erguer um monumento é mais do que arte. É branding em escala planetária.
O mundo já não é movido apenas por ideologias, mas por algoritmos e ambições pessoais.
E, talvez, a nova “liberdade” que esses bilionários buscam não seja mais um ideal coletivo — mas a liberdade de moldar o futuro à própria imagem.
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: Ketlyn
Fonte: InfoMoney — “Por que bilionários da tecnologia nos EUA estão investindo em estátuas colossais”


