Você já notou alguém vestindo uma roupa simples, tons neutros, sem logotipo aparente — e pensou: “Isso aí vale uma fortuna”?
Bem-vindo ao universo do “quiet luxury” — onde menos é mais, e o mais caro é o que ninguém vê.
No cenário da moda e do consumo de alto nível, a ostentação pegou carona na era digital. A resposta? Elegância discreta, invisível para a multidão e visível só para quem entende.
O termo “quiet luxury” descreve um estilo de vida que preza pela sobriedade, qualidade e discrição — bem longe de logos gigantes, cores gritantes e ostentação explícita.
As peças típicas são tecidos premium (caxemira, seda, linho de alta gramatura), cores neutras como bege, cinza, preto, marinho, cortes impecáveis e marcas quase invisíveis.
Marcas como Loro Piana, Brunello Cucinelli, The Row e outros nomes do luxo minimalista são associadas ao movimento.
A popularidade dessa estética ganhou tração pós-pandemia: em tempos de crise, exibir riqueza de forma ostensiva começou a parecer fora de hora, o que fez a sobriedade virar símbolo de poder.
Mas atenção: o “luxo silencioso” não significa barato ou acessível — muito pelo contrário. Quem investe nesse estilo faz questão de qualidade, atemporalidade e sinal de pertencimento a um grupo que “sabe” — mas não precisa anunciar.
Então, por que o quiet luxury importa para marcas e agências? Porque ele redefine como o status é comunicado — não mais pelos logos, mas pelo corte, tecido, sutileza. Estratégias de branding, comunicação e produto precisam entender esse código silencioso: menos “eu tenho” e mais “eu sou”.
E fica o convite: como sua marca pode se mover nesse mundo onde o barulho virou distração — e a elegância discreta virou diferencial?
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: Ketlyn
Fontes: Wikipedia “Quiet Luxury”, Glamour “What Is Stealth Wealth?”, Business Insider “LVMH US CEO says quiet luxury is over”.


