Lembra quando trocar de canal exigia apenas apertar um número no controle remoto? Pois bem, isso está prestes a parecer antiquado. Com a TV 3.0 (também chamada de DTV+), o Brasil vai dar um passo gigantesco na evolução da televisão aberta — com interatividade, qualidade de imagem de cinema e possibilidades que até ontem eram exclusivas do streaming. E tudo isso vai acontecer de maneira gradual, mas firme, começando já em 2025 e crescendo até 2026
A nova TV 3.0 no Brasil foi oficializada pelo decreto presidencial assinado em agosto de 2025, que estabelece como padrão o sistema DTV+, baseado na tecnologia ATSC 3.0. A promessa é transformar a televisão aberta gratuita em algo muito mais parecido com uma plataforma digital interativa.
O que muda, na prática?
- Qualidade de imagem e som: transmissão em 4K, possibilidade futura de 8K, HDR, cores muito mais vibrantes, contraste superior e som imersivo com múltiplos canais de áudio.
- Interatividade e conteúdos sob demanda: Enquetes ao vivo, escolha de ângulos em eventos esportivos, compras direto pela tela da TV, conteúdos extras além do que vai ao ar — tudo isso conectado com a internet quando necessário.
- Acessibilidade e inclusão: novas funcionalidades de audiodescrição, legenda, gerador automático de Libras, possibilidade de intérprete em tempo real, e personalizações das legendas (posição, cor, tamanho) para tornar o conteúdo mais acessível.
Outro ponto importante: não vai ser necessário trocar de TV imediatamente. Muitas das funções poderão ser ativadas via conversores ou adaptadores para os aparelhos existentes. A transição será gradual, com cobertura inicial nas grandes capitais em 2026, e previsão de expansão para todo o país em até 15 anos.
A TV 3.0 é mais que uma evolução tecnológica: é um momento de redefinição do que significa ver televisão. Estamos diante de uma mudança de paradigma, em que o espectador deixa de ser um receptor passivo e passa a participar, interagir, escolher. E isso aproxima ainda mais a televisão aberta da lógica das plataformas digitais — de streaming ao live commerce — sem, contudo, perder a característica gratuita e massiva que torna a TV pública tão fundamental.
E você? Como imagina usar esses novos recursos? Já pensou em votar num programa ao vivo pela TV, comprar direto pelo controle remoto ou assistir algo extra pelo próprio canal da emissora? Compartilha o que espera — suas ideias podem inspirar o que vem por aí.
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: Ketlyn