IA demais, ideia de menos? A criatividade na era dos prompts
📍 Introdução
A inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante para se tornar parte do dia a dia — inclusive no processo criativo. Mas com tanto prompt pronto por aí, surge a pergunta: estamos criando ou apenas apertando “enter”?
🎨 O paradoxo da facilidade
Ferramentas como ChatGPT, Midjourney e Runway tornaram possível produzir textos, imagens e vídeos em segundos. O que antes exigia horas de brainstorming e execução, agora acontece com algumas palavras bem escolhidas.
Parece mágico. Mas também levanta um dilema: quanto mais fácil fica criar, mais difícil se torna inovar?
Com a avalanche de conteúdos gerados por IA, começamos a ver um padrão. Os mesmos estilos, as mesmas ideias, as mesmas “inspirações do Pinterest” replicadas em massa. Criatividade virou template.
🧠 Prompt bom é só o começo
Aqui vai uma verdade incômoda: a IA não pensa. Ela responde.
O que faz um conteúdo ser realmente original não é o prompt em si, mas a cabeça por trás dele. A visão, a referência, a intenção. A IA é ferramenta — não direção criativa.
Ou seja: quem não sabe o que quer dizer, só vai reproduzir o que já foi dito.
⚠️ O perigo da pasteurização criativa
Num mundo onde todo mundo usa a mesma ferramenta, quem se destaca?
A resposta: quem volta pro básico. Pensar. Questionar. Pesquisar. Errar. Ter repertório.
É o trabalho pré-prompt que define se o que será gerado tem alguma chance de ser relevante — ou só mais uma arte bonitinha que ninguém vai lembrar.
✨ Conclusão: IA é potência, não atalho
A inteligência artificial pode (e deve) ser parte do processo. Mas ela não substitui a ideia original, o pensamento crítico, o desconforto criativo.
Afinal, a pergunta não é “o que a IA pode fazer por mim?”, mas sim:
O que eu tenho a dizer que nem ela conseguiria?
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: João Victor


