O que começou como conveniência, virou campo de batalha.
O delivery brasileiro está em guerra — e o inimigo não é só o concorrente, mas o próprio modelo de negócio que prometeu facilidade e acabou virando pressão.
Nos últimos meses, iFood, Rappi, Uber Eats (que já deixou o país) e até novos players regionais vêm disputando território, margem e lealdade de clientes com táticas cada vez mais agressivas. E o consumidor? Está no meio do fogo cruzado.
O iFood ainda lidera o mercado, com mais de 80% de participação em algumas capitais, mas enfrenta uma crescente resistência — tanto de estabelecimentos quanto de entregadores. A plataforma é acusada de “ditar as regras” do jogo, cobrando taxas altas e limitando a concorrência.
Do outro lado, novas empresas surgem prometendo o oposto: comissões menores, entregas mais rápidas e foco no comércio local. Apps como Zé Delivery, Kangu e startups regionais vêm captando investimentos e se posicionando como alternativa.
A guerra também é de imagem.
Enquanto o iFood investe em campanhas de impacto e programas de benefícios, o Rappi aposta em experiência premium e diversificação — de mercado a eventos. Já a concorrência menor, como o AppJusto, se apresenta como “movimento ético” dentro do setor.
E no meio disso, há uma mudança de comportamento: o consumidor está menos fiel e mais pragmático.
O preço e a experiência mandam mais do que o nome.
A verdade é que o delivery brasileiro virou espelho da economia digital: concentrada, competitiva e em busca de equilíbrio entre lucro, propósito e eficiência.
No fim das contas, essa guerra pode até ser travada por algoritmos, mas é o humano — o cliente e o entregador — quem decide quem vence
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: Ketlyn
Fonte: Instagram (@publicitarioscriativos) e análise de mercado


