Poucos nomes simbolizam tão bem a montanha-russa da tecnologia quanto Palmer Luckey.
O criador do Oculus Rift, pioneiro da realidade virtual, foi considerado um gênio — até ser “cancelado” pelo próprio Vale do Silício.
Anos depois, ele volta aos holofotes.
Mas, desta vez, não com headsets futuristas e sim com tecnologia militar. E o curioso? Sua nova empresa está sendo chamada de “a SpaceX da defesa”.
Palmer Luckey fundou o Oculus aos 19 anos, revolucionando a indústria dos games e da imersão digital.
Quando o Facebook comprou a empresa por US$ 2 bilhões, ele parecia destinado a ser um dos grandes nomes da nova era da tecnologia.
Mas a trajetória deu uma guinada:
Após se envolver em controvérsias políticas e ser desligado da Meta (na época, Facebook), Luckey desapareceu dos radares.
Até que, em 2017, ele ressurge — e não no metaverso, mas no campo de batalha.
Sua nova empresa, a Anduril Industries, desenvolve tecnologias de defesa autônoma para o exército americano: drones, sensores de vigilância e sistemas de IA voltados à segurança nacional.
Com isso, Luckey entrou em um novo tipo de disputa — não apenas pelo futuro da tecnologia, mas pelo controle narrativo sobre o que significa “inovar”.
Hoje, a Anduril é avaliada em mais de US$ 8 bilhões e desafia gigantes como Lockheed Martin e Raytheon.
O mesmo jovem que um dia quis “conectar o mundo” agora quer “protegê-lo” com inteligência artificial.
Palmer Luckey é o retrato de uma geração de inovadores que oscila entre idealismo e pragmatismo.
Ele entendeu algo que o Vale do Silício ainda reluta em aceitar: inovar não é apenas criar experiências — é redefinir fronteiras.
De visionário da realidade virtual a engenheiro da guerra automatizada, Luckey mostra que a linha entre o sonho e o risco está cada vez mais tênue.
Produção: Lamar Comunicação
Concepção: João Victor
Texto: Jarvis, inteligência artificial da Lamar Comunicação
Revisão e edição: Ketlyn
Fontes: Instagram (@publicitarioscriativos) e reportagens internacionais sobre a Anduril Industries


